Guerra Civil prossegue no Sudão
Os conflitos permanecem acesos no Sudão. Apesar do cessar-fogo, alargado esta quinta-feira, ambos os lados acusam-se mutuamente de violações do acordo e confrontos esporádicos. Desde então, o exército anunciou a redução das suas capacidades para 55% desde o início do conflito, sendo ainda de destacar a ocupação de um laboratório em Khartum por parte de uma das partes, o que levou a OMC a falar de um “grande risco biológico”. Os EUA, na passada quinta-feira, pediram ainda aos cidadãos norte-americanos que se retirassem do país até ao passado sábado; já a ONU fala de um “ponto de rotura” no que toca à crise humanitária.
Zelensky e Xi Jinping conversaram pela primeira vez desde o início da invasão russa
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz ter tido uma “longa e significativa” conversa com o homólogo chinês, Xi Jinping, esta quarta-feira. “Creio que esta chamada, bem como a nomeação do embaixador da Ucrânia na China, darão um forte impulso ao desenvolvimento das nossas relações bilaterais”, escreveu Zelensky no Twitter.
Pouco depois, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying, deu mais detalhes sobre a chamada entre os dois presidentes, a primeira desde o início da invasão russa. “Relativamente à crise na Ucrânia, a China está sempre do lado da paz. A sua principal posição é a de facilitar as conversações para a paz”, escreveu Hua no Twitter.
“A China não criou a crise na Ucrânia, nem é parte na crise. Como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e um país importante e responsável, a China não ficaria de braços cruzados, nem juntaria combustível ao fogo, e muito menos exploraria a situação para proveito próprio”, continuou a porta-voz, que confirmou que a China enviará um representante a Kiev.
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