O Natal como arma de resistência à Rússia.
Em um feito histórico, alguns ucranianos ortodoxos celebraram este ano o Natal em 25 de dezembro, em vez de 7 de janeiro, como era habitual e como fazem os russos. Em outubro a Igreja Ortodoxa Ucraniana já havia permitido essa mudança, numa decisão ligada à guerra e com fins políticos. Esse ato foi uma forma da população resistir à Rússia, em um movimento de afastamento das autoridades de Moscovo e aproximação com o Ocidente.
O Natal não trouxe tréguas a Ucrânia e os bombardeios continuam. A cidade de Kherson voltou a ser bombardeada na véspera do dia 25, data que marcou 10 meses da invasão russa. Registaram-se, 16 mortos e mais de cinquenta feridos nessa ofensiva. Mas, mesmo entre sirenes e alertas vermelhos, os ucranianos não desistiram e reuniram-se na igreja para assistir pela primeira vez uma missa de Natal no dia 25 de dezembro.
China responde às provocações de Taiwan
A aprovação do novo orçamento de 2023 dos Estado Unidos prevê que 10 milhões de dólares sejam destinados a assistência e venda de armas no Taiwan. O governo chinês, que já não via com agrado as relações taiwanesas e norte-americanas, expressou forte insatisfação e oposição a essa decisão de Washington.
Apesar da ajuda dos Estados Unidos, a capacidade militar de Taiwan é muito menor que a da China, e a sua força aérea tem sido muito pressionada, após a aprovação do novo orçamento, por aviões chineses que sobrevoam o território. De acordo com o comunicado feito pelo porta-voz do Exército de Libertação do Povo, essas manobras militares são uma forte resposta ao crescente conluio e provocações entre os Estados Unidos e as autoridades da Ilha. O porta-voz não especificou a localização exata dos exercícios, mas divulgou fotografias que salientam a aproximação da aeronave chinesa relativamente a costa de Taiwan.
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