Ucrânia e Rússia chegam a acordo para a exportação de cereais
O ministro da Defesa da Turquia confirmou, esta quarta-feira, que as negociações entre a Rússia, Ucrânia, Turquia e Nações Unidas resultaram num acordo para formar um centro de coordenação de forma a garantir a segurança das rotas de transporte de cereais.
Num comunicado, o ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar, afirma que um acordo será assinado na próxima semana, quando todas as partes se reunirem novamente, acrescentando que todos os lados concordaram em controlos conjuntos para verificar os cereais nos respetivos portos.
No comunicado, o ministro refere: “foi realizada hoje uma reunião entre as delegações militares do Ministério da Defesa da Turquia, Rússia e Ucrânia e a delegação das Nações Unidas, hospedada pelo Ministério da Defesa Nacional, em Kalender Kasrı”.
“Na reunião de hoje, que é um importante passo dado para contribuir para a solução da crise alimentar de cereais e outros alimentos, foram estudados todos os detalhes sobre a transferência segura de navios carregados por mar”, acrescenta. Afirma ainda que como resultado da reunião, “que decorreu num ambiente positivo e construtivo” terão sido “acordadas questões técnicas básicas como a criação de um centro de coordenação em Istambul onde estariam presentes representantes de todas as partes, controlos conjuntos na saída do porto e pontos de chegada”.
O objetivo será assim “garantir a segurança da navegação nas rotas de transferência”. Ficou agora acertado que as delegações ucraniana e russa devem reunir-se novamente na Turquia na próxima semana. Nesta reunião, todos os detalhes serão revistos e um acordo será assinado.
Joe Biden em tour pelo Médio Oriente
O presidente norte-americano visitou a região pela primeira vez enquanto presidente, passando por Israel, onde o Irão continua a definir a agenda, pela Arábia Saudita (que agora abre todas as rotas aéreas diretas), e os territórios palestinianos, onde foi recebido por protestos e acusado de perpetuar a agressão israelita. O Presidente dos EUA partilha os receios do chefe do executivo israelita sobre o perigo que representa o avanço do programa nuclear iraniano.
Apesar de o presidente norte-americano ter decidido que contrariar a influência chinesa e russa, pressionar para o aumento da produção de petróleo e encorajar laços mais próximos com Israel eram razões suficientes para pagar o preço político de viajar até à Arábia Saudita, a sua equipa receava qualquer imagem de Biden a apertar a mão a MBS – como é conhecido o príncipe herdeiro e líder de facto do país. O encontro foi à porta do palácio de Al-Salam, em Jidá, onde Mohammed bin Salman esperava o presidente norte-americano. Não houve um tradicional aperto de mão, mas um fist bump, com os punhos fechados, popularizado pela pandemia.
Biden recusou reunir com a família da jornalista Shireen Abu Akleh, alegadamente morta pelos israelitas quando fazia a cobertura de uma operação policial, mas convidou-os a ir a Washington. E disse que os EUA vão continuar a insistir numa total transparência em relação ao que aconteceu.
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