O Mundo de 18 a 24 de Outubro

Turkish President Recep Tayyip Erdogan has strongly criticised the ambassadors. - Copyright Vladimir Smirnov, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP

Erdogan anuncia expulsão de embaixadores de países ocidentais

Este Sábado, o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, afirmou ter ordenado ao seu Ministério dos Negócios Estrangeiros a expulsão dos embaixadores de dez países ocidentais por terem exigido a libertação do empresário e activista Osman Kavala. Os embaixadores dos EUA, França, Alemanha, Canadá, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia em Ankara foram assim declarados persona non grata. Esta medida surge em resposta à declaração conjunta destes representantes no início da semana, na qual defenderam que “Os atrasos contínuos no julgamento [de Kavala], incluindo a fusão de diferentes casos e a criação de novos após uma absolvição anterior, lançam uma sombra sobre o respeito pela democracia, o Estado de Direito e a transparência no sistema judiciário turco”. Erdogan descreveu a declaração como uma “imprudência”, adicionando: “Eles reconhecerão, compreenderão e conhecerão a Turquia. No dia em que não conhecerem ou compreenderem a Turquia, eles partirão.” O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos pediu a libertação de Kavala em 2019, dizendo que sua prisão servia para silenciá-lo e não foi apoiada por evidências de um crime.

Decisão de tribunal polaco discutida no Parlamento Europeu

Na terça-feira, a decisão tomada pelo Tribunal Constitucional da Polónia no início deste mês, de determinar que a constituição do país tem precedência sobre algumas leis da União Europeia, foi discutida no Parlamento Europeu. Alguns membros do Parlamento solicitaram à Comissão Europeia que aja imediatamente para defender os cidadãos polacos e os fundamentos do direito da UE, desencadeando o mecanismo de condicionalidade. Por sua vez, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, alertou no seu discurso que a decisão significa “um desafio directo à unidade da ordem jurídica europeia” que mina a protecção da independência judicial.  

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