O Mundo de 4 a 10 de Outubro

China e Taiwan: Escalar de tensões numa região de importância económica à escala mundial

Taiwan afirma ser um país independente, democrático e soberano, enquanto que a China o perceciona como uma província separatista, prometendo agora uma “reunificação” pacifica com Taiwan, num momento de crescentes tensões na região.

Como resposta às pretensões chinesas e à promessa feita pelo presidente Chinês, Xi Jinping, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, apelou este domingo (10), ao reforço das defesas da ilha, afirmando que “não deve haver absolutamente nenhuma ilusão de que o povo taiwanês se curvará à pressão”.

Ao longo da última semana, Taiwan relatou a entrada de cerca de 150 aviões militares chineses no seu espaço aéreo e em consequência o ministro da Defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, classificou as tensões militares entre ambos os países como “as mais sérias” desde há 40 anos, deixando um aviso de que a China poderia invadir Taiwan “em grande escala “até 2025.

O porta-voz do Ministério da Defesa da China, Wu Qian, afirmou que “a independência de Taiwan significa guerra”, justificando as mais recentes atividades militares como “necessárias para lidar com a atual situação de segurança no Estreito de Taiwan” e de forma a “salvaguardar a soberania e segurança nacional” da China.

Escândalos sexuais na igreja católica

Esta semana ficou marcada por revelações que abalaram ainda mais a igreja católica francesa após o escândalo que envolveu o agora ex-padre Bernard Preynat, condenado por abuso sexual, no ano passado.

Esta terça-feira (5) um relatório publicado por uma comissão independente expôs crimes de abuso sexual ocorridos no seio da igreja católica francesa entre 1950 e 2020. Os dados publicados no respetivo relatório estimam que mais de 200 mil menores que estiveram sob a responsabilidade direta da Igreja Católica francesa entre os anos referidos, tenham sido abusados sexualmente por padres e outros membros do clero francês.

O Papa Francisco expressou esta quarta-feira (6) os seus sentimentos face às revelações feitas, manifestando a sua profunda tristeza e afirmando: “Desejo exprimir às suas vítimas a minha tristeza e a minha dor e pelos traumas que sofreram, a minha vergonha, a nossa vergonha, pela longa incapacidade da Igreja em colocá-los no centro das suas preocupações”.

Outras notícias:

  • A comissária europeia dos Assuntos Internos disse esta quinta-feira (7) estar “extremamente preocupada” com os relatos de agressões a requerentes de asilo nas fronteiras da UE para não os deixar entrar nas fronteiras da União Europeia (UE), defendendo que tais alegações deveriam ser investigadas.

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