O Mundo de 14 a 20 de Dezembro

Possível acordo pós-Brexit

De acordo com o negociador-chefe da União Europeia para o Brexit, Michael Barnier, um acordo para o livre comércio pós-Brexit com o Reino Unido poderá estar próximo, podendo ser alcançado já este domingo. A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse na quarta-feira que os dois lados já chegaram a um acordo quanto à manutenção de padrões ambientais, sociais e laborais, estando entretanto a fazer progressos nos subsídios internos e em como garantir que as medidas não diverjam a longo prazo. O Reino Unido terá finalmente aceitado as exigências da UE de um mecanismo para garantir que as alterações de normas regulatórias de longo do tempo não prejudiquem a concorrência leal, no entanto, exigências do Reino Unido relativamente à pesca e o controlo do acesso às suas águas, um assunto de grande importância para ambas as partes, poderão complicar um desfecho com acordo final. Um acordo de última hora poderia ser provisoriamente aplicado a partir de 1 de janeiro e aprovado posteriormente pelos respetivos parlamentos, caso contrário, após esse dia serão aplicadas as regras da OMC e o Reino Unido estará sujeito às suas taxas e controlo alfandegário.

A China prioriza o seu desenvolvimento tecnológico

O Partido Comunista Chinês (PCC) enfatizou a urgência no desenvolvimento tecnológico da China na Conferência do Trabalho Económico Central deste ano, apontado esse sector como uma das suas prioridades. O PCC visa assim “fortalecer o poder da ciência e tecnologia estratégica nacional” a fim de incrementar a independência económica do país, num momento em que as tensões com Washington se agudizam. Esta semana, o regulador de mercado da China multou e anunciou uma investigação a empresas de tecnologia digital como a Alibaba Group e Tencent, revertendo uma abordagem mais liberal da China quanto ao papel da Big Tech na internet e reforçando as suas leis anti-monopólio. De saída do seu cargo, o presidente Donald Trump assinou na sexta-feira legislação que poderá expulsar as empresas chinesas das bolsas de valores dos EUA, a menos que, segundo a Casa Branca, estas adiram aos padrões de auditoria americanos.

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