A vacinação pelo Mundo
Durante esta semana, foram vários os países que falaram do seu plano de vacinação contra a Covid-19. A UE planeia aprovar a vacina da Pfizer a 29 de dezembro e a da Moderna a 12 de janeiro. Quando as vacinas obtiverem a aprovação da EMA, cabe à Comissão Europeia tomar a decisão final. A distribuição comunitária de vacinas, que se rege pelo princípio da solidariedade, será efectuada numa base populacional. Já no Reino Unido, o secretário de Saúde inglês anunciou que a ajuda estaria a caminho na manhã de quarta-feira, após os reguladores do Reino Unido concederam autorização para a vacina da Pfizer e pelo seu parceiro alemão BioNTech. O país encomendou 40 milhões de doses da vacina. Na Rússia, Putin ordenou na quarta-feira o inicio das vacinações em larga escala contra a Covid-19 a partir da próxima semana, acrescentando que o foco principal deve ser a “vacinação dos dois grupos de risco: de médicos e professores”.
Veto ao orçamento da EU
O vice-primeiro-ministro da Polónia sugeriu retirar seu veto ao orçamento da União Europeia, dizendo que veto orçamental para o período entre 2021-2027 e ao fundo de recuperação prejudicaria financeiramente a Polónia e outros países da UE. A Polónia pede uma declaração vinculativa de interpretação sobre o Estado de direito. Desde o mês passado que a Polónia e a Hungria mantêm a sua posição, mas já se fala de contornar estes vetos nos últimos dias, pelo que Gowin já tinha sido alertado para o facto de que se mantivessem o veto, a UE teria a hipótese de chegar a um acordo sobre o fundo de recuperação entre os 25 outros países. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, reiterou que Varsóvia e Budapeste concordaram em apoiar a posição um do outro.
Outras notícias
- Boris Johnson e a presidente da Comissão Europeia instruíram seus negociadores a retomar as negociações comerciais no domingo. As negociações comerciais foram interrompidas na sexta-feira.
- Quanto ao conflito lançado por Adis Abeba a 4 de Novembro, continua dificil contactar o Tigré e as organizações humanitárias estão preocupadas com os civis. A 2 de dezembro foi anunciado pela ONU um acordo para ajuda humanitária, mas não foi encontrada data oficial para o envio do primeiro comboio.
- Na quarta-feira, membros do movimento pró-democracia em Hong Kong foram sentenciados por terem participado numa manifestação ilegal contra o governo local em 2019. Durante a leitura da sentença, manifestaram-se cerca de 100 pessoas.
- Israel aprova proposta de dissolução do parlamento, caso orçamento não seja aprovado, esta quarta-feira, o que, se for confirmado, levará a eleições antecipadas. A crise actual foi provocada pela aprovação do Orçamento, que Netanyahu tem recusado.
- A lei francesa, que proibia divulgação de imagens de polícias, provocou “dúvidas” e será reformulada. As manifestações contra a lei reuniram 52.350 pessoas, incluindo 5.000 na capital, segundo o Ministério do Interior.
- O presidente Donald Trump ordenou que a maioria das tropas dos EUA deixem a Somália “no início de 2021”, disse o Pentágono na sexta-feira.
- OPEP e Rússia concordaram em começar a aumentar a produção de petróleo provisoriamente no mês que vem.
- Parlamento do Irão aprovou um projeto de lei que aumentaria o enriquecimento de urânio e bloquearia as inspeções nucleares se as sanções não fossem suspensas, na sequência do assassinato do cientista nuclear. O Governo rejeitou a mesma.
- O governo indiano falhou no sábado em romper o impasse com os agricultores que protestavam contra as reformas agrícolas e foi marcada nova reunião para quarta-feira, segundo o ministro da Agricultura e líderes sindicais.
- A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou na quarta-feira um projeto de lei que pode expulsar empresas que não aceitem ser alvo de auditoria das bolsas de valores americanas.
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