Consulados encerram

Os Estados Unidos ordenaram à China que encerrasse o seu consulado em Houston, citando questões de roubo de propriedade intelectual. Este desenvolvimento vem acentuar a tendência das relações entre ambas as potências, que nos últimos anos se têm vindo a degradar. Pequim ameaçou os EUA de retaliação no imediato. Seguindo a ordem de encerramento, polícia e bombeiros de Houston deslocaram-se até ao local, constatando a queimada de documentos ao ar livre dentro do consulado, um facto que não passou despercebido.

Até à data, a resposta chinesa fez-se notar com a ordem de encerramento do consulado norte-americano na cidade de Chengdu, não havendo porém uma data estabelecida para que o mesmo seja definitivamente abandonado.

Hezbollah e Israel

No seguimento de ataques levados a cabo por Israel em território sírio sobre alvos iranianos na passada segunda-feira, resultando na morte de cinco membros da milícia iraniana, o Hezbollah reclamou a morte de um dos seus combatentes. Esta foi a primeira baixa entre as fileiras do Hezbollah desde o ataque de 2019 pela IDF, em que dois pilotos de drones ‘kamikaze’, alegadamente treinados pela IRGC (Guarda Revolucionária Iraniana), foram mortos.

Em relação ao desfecho do ataque, o Hezbollah ameaçou o estado de Israel de vingança, com vários elementos dos media e nas redes sociais associados ao mesmo a divulgarem imagens e mensagens alusivas à retaliação. Em resposta, as forças israelitas reforçaram a sua presença no norte do país, no sentido de fazer face à potencial ameaça.

Acordo na UE sobre o pacote de estímulos

Após semanas de negociações frenéticas e o confronto de longa data entre os países chamados “poupados” do Norte da UE, e os “gastadores” do Sul, os líderes dos 27 membros da união chegaram a um acordo compromissório para criação de um fundo de recuperação económica, algo visto como imprescindível para a estabilidade do continente dadas as consequências da pandemia que têm assolado a economia mundial desde Março de 2020.

Alguns membros consideram que, apesar do acordo, os valores estabelecidos não serão suficientes, e já está em curso lobbying no sentido de criar uma nova vaga de estímulos para fazer face às dificuldades económicas.

Outras histórias

• A Etiópia afirma já ter atingido o caudal planeado para o primeiro ano de operação da controversa barragem no Nilo.
• A Guarda Revolucionária Iraniana confirma que a explosão na central nuclear de Natanz foi um evento de sabotagem.
• Os reguladores financeiros chineses preparam-se para uma subida no crédito malparado, fruto da Covid-19.
• A economia europeia retomou o crescimento, apesar de avisos face aos níveis de desemprego.
• As autoridades francesas decidiram proibir a renovação de licenças para material da Huawei para as operadoras de telecomunicações, o que se traduz numa proibição efectiva a partir de 2028.
• A China lançou a sua primeira missão não-tripulada a Marte.
• Os primeiros-ministros de quatro estados alemães pediram aos EUA que não avançassem com a retirada de tropas do seu território.
• O Conselho Europeu autorizou a realização de um acordo comercial com a China, após 10 anos de negociações. Este acordo contempla sobretudo produtos de origem geográfica protegida.
• Os EUA concluíram o seu maior empréstimo na África subsaariana até ao momento num projecto de gás natural em Moçambique, numa medida que anuncia uma competição com a China por influência no continente.
• O Japão, a Austrália e os EUA levaram a cabo exercícios navais conjuntos nas redondezas da ilha de Guam.
• Após a demolição por parte das autoridades chinesas de uma barragem num tributário do rio Yangtze devido à pressão das inundações, as mesmas afirmam não haver riscos na barragem Three Gorges.