O Mundo de 13 a 19 de Julho de 2020

Embates no Caucaso

Tensões renovadas na região do Caucaso levaram a embates na fronteira entre a Arménia e o Azerbaijão, resultando em 20 mortes. Os embates tiveram início cerca de 300 km a norte da região contestada de Nagorno Karabakh, com protestos em Baku reclamando um regresso à guerra e acusações mútuas sobre quem reiniciou o conflito.

Esta região tem sido historicamente marcada por conflitos entre ambos estes estados, datando da divisão da ex-URSS, da qual Azerbaijão e Arménia faziam parte. Ambos os estados reclamam visões diferentes das suas fronteiras territoriais, em particular da região autónoma de Nagorno-Karabakh, que em 1992 declarou a sua independência, levando a massacres com cariz genocida dentro da região pelas mãos de forças etnicamente Arménias sobre a população Azeri, o que resultou na intervenção do Azerbaijão e num conflito trans-nacional inter-étnico. Vários cessar-fogo e tentativas de chegada a um consenso têm-se demonstrado de eficácia limitada, e sem atingir uma resolução definitiva.

A reemergência deste conflito faz-se notar numa fase em que o Azerbaijão, país particularmente dependente das exportações de petróleo, tem sofrido nos últimos meses devido aos preços baixos da matéria prima. O ministério da defesa turco já manifestou a sua disponibilidade para apoiar o Azerbaijão, ao passo que apesar de o ministério da defesa da Arménia afirmar que a situação estava sob controlo, o embaixador arménio em Moscovo afirmou esperar que a Rússia utilizasse a sua influência para atenuar a crise.

A China mais uma vez

Em resposta às patrulhas aéreas chinesas sobre o Mar do Este da China, o Japão está actualmente a enviar caças contra qualquer avião militar chinês que voe da província de Fujian. Isto origina como parte do diferendo sobre as ilhas contestadas Diaoyu/Senkaku, que é um ponto de contenção de longa data entre as duas potências.

Adicionalmente, os EUA afirmaram que existe espaço para sanções adicionais on seguimento da posição de Pequim sobre o Mar do Sul da China, onde reclama 90% do território marítimo, com o secretário de estado Mike Pompeo a afirmar que as suas pretensões constituem uma violação do direito internacional.

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